Na próxima segunda-feira, dia 7, o município de Queluz realiza a partir das 9h, na Praça Portugal, no centro da cidade, o desfile cívico em comemoração ao dia da independência do Brasil.
Dentro da programação, o hasteamento do pavilhão nacional dará início às comemorações, previsto para as 9h, no principal marco da bandeira no centro da cidade, junto à linha férrea, nas proximidades da guarita, com a execução do hino nacional pela banda Municipal de Queluz.
Os alunos da rede pública do município também participarão do desfile, que será encerrado com a apresentação da banda Municipal de Queluz e banda Marcial Paula França.
Para o prefeito do município, José Celso Bueno, a prefeitura tem o dever de promover o culto aos símbolos e as datas comemorativas nacionais. “Fazemos questão da realização desses eventos, estimulando nossas crianças e jovens a essa prática de amor a pátria”, disse Bueno.
Desde o início da semana o prefeito José Celso e a secretária de Educação Maria Alice Ribeiro Costa tem participado junto aos alunos da rede municipal de ensino do hasteamento das bandeiras nacional, estadual e municipal e da execução do hino nacional em frente a prefeitura, dentro da “semana da pátria”.
A INDEPENDÊNCIA
No final de 1821, quando as pressões das Cortes atingiram sua força máxima, os defensores da independência organizaram um grande abaixo-assinado requerendo a permanência e Dom Pedro no Brasil. A demonstração de apoio dada foi retribuída quando, em 9 de janeiro de 1822, Dom Pedro I reafirmou sua permanência no conhecido Dia do Fico. A partir desse ato público, o príncipe regente assinalou qual era seu posicionamento político.
Logo em seguida, Dom Pedro I incorporou figuras políticas pró-independência aos quadros administrativos de seu governo. Entre eles estavam José Bonifácio, grande conselheiro político de Dom Pedro e defensor de um processo de independência conservador guiado pelas mãos de um regime monárquico. Além disso, Dom Pedro I firmou uma resolução onde dizia que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia ser adotada sem sua autorização prévia.
Essa última medida de Dom Pedro I tornou sua relação política com as Cortes praticamente insustentável. Em setembro de 1822, a assembléia lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo o retorno do príncipe para Portugal sob a ameaça de invasão militar, caso a exigência não fosse imediatamente cumprida. Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I (que estava em viagem) declarou a independência do país no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga.
Bandeira do Brasil sendo hasteada por aluna da rede municipal de ensino durante a Semana da Pátria
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