Caminhão Ciência Móvel passa por Queluz e prova que é possível aprender se divertindo
Durante a última semana alunos da rede municipal de ensino de Queluz puderam aprender de maneira divertida e inteligente os segredos da ciência. Como funcionam as coisas, o corpo humano, e uma montanha de outras curiosidades foram reveladas com a passagem do Caminhão Ciência Móvel pela cidade.
Mas, engana-se quem pensa que só os estudantes tiveram acesso a essa maneira divertida de aprender. Quem já saiu da escola há algum tempo também pode acompanhar as exposições, já que o evento foi aberto a toda comunidade.
O projeto chegou na cidade no dia 16 e ficou até sexta-feira, dia 18, na Escola Capitão José Carlos de Oliveira Garcez, com uma série de atrações para a população, principalmente, aos estudantes, como a exposição Energia, o Girotech e a mostra sobre a dengue, tudo de graça.
Para a secretária de Educação do município, Maria Alice Ribeiro, o projeto proporciona que os alunos aprendam na prática o que estudam em sala de aula. “Os estudantes ficaram fascinados com as exposições do caminhão. O projeto em si é fascinante, proporcionar o acesso gratuito a esse mundo de descobertas que a ciência possibilita”, disse a secretária.
“Com o acesso e o desenvolvimento das novas tecnologias, a educação tem que acompanhar esse ritmo acelerado. Por isso, sair da sala de aula e proporcionar aos alunos esse contato todo interativo, estimulante e divertido, é uma forma eficiente de se aprender a ciência”, satisfeita, disse a secretária sobre os benefícios que o projeto trouxe para a educação na cidade.
O divertido Marcus Soares, coordenador de Educação do Projeto, disse que o caminhão percorreu mais 40 cidades desde sua estreia, em 2006. Ele fala que a maneira descontraída que os instrutores explicam cada item da exposição é um dos diferenciais, mas o que realmente atrai a atenção dos jovens é a possibilidade de interagir com os elementos expostos. “Eles podem tocar, brincar e interagir com tudo que está aqui. Esse espaço é deles”.
O objetivo do projeto é mostrar aos moradores e estudantes como a ciência está presente em seu cotidiano. A iniciativa do Museu da Vida, espaço coordenado pela Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, conta com patrocínio da Sanofi-Aventis.
REPORTAGEM: LUIS OTÁVIO DA SILVA
FOTOS: PAULO SAMPAIO/COMUNICA QUELUZ
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