O feriado desta sexta-feira (9), em homenagem ao aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932, atraiu 260 moto clubes e cerca de cinco mil motociclistas para a terceira edição do Queluz Motor Cycle.
Neste ano, de acordo com os organizadores, o evento conseguiu superar sua marca anterior, aumentando o número de participantes que, aproveitaram o fim de semana prolongado, ao som dos clássicos do rock’n roll, para fazer novas amizades, principal objetivo do encontro. “Nesses encontros sempre conhecemos muita gente, e fazer novos amigos é algo natural entre os motociclistas”, disse o mecânico de motos Aristides Nicolete, de Rio Claro, interior de São Paulo, que desde 2001 preside o Batman Moto Clube e que percorreu 11 horas de estrada para conferir o evento.
Pelas ruas centenárias da cidade, um verdadeiro desfile de motocicletas com placas de vários municípios do Brasil, predominantemente dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, mas o Rio Grande do Norte e o Espírito Santo também tiveram seus representantes.
No Espaço de Eventos 8 de Março, principal local do encontro, as bandeiras, símbolo máximo de um moto clube, sinalizavam os grupos presentes. Seus integrantes, com coletes pretos e repletos de broches, outro item fundamental de um moto clube, lotaram o local.
O evento contou com a presença dos dois motociclistas mais antigos do Brasil, Dona Dilma, de 79 anos, e o senhor Zé de Souza, de 80 anos, que apesar da idade não pretendem abandonar a paixão pelo motociclismo.
Os organizadores do evento, Magno de Oliveira e Juarez Sabadini, integrantes dos moto clubes Ornitorrincos e Filhos do Asfalto respectivamente, explicam que esse tipo de evento é comum no mundo inteiro e reúnem pessoas que por algum momento querem ser livres. “Aqui todo mundo é igual. Os motociclistas são unidos pelo que são, não pelo que tem”, finalizam.
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