Participantes do Programa Jovem Aprendiz, promovido pelo SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) em parceria com o Sindicato Rural de Queluz e a prefeitura local, realizaram na última quinta-feira, dia 9, uma ação de conscientização alimentar com os frequentadores do Espaço Harmonia (um local dedicado exclusivamente para pessoas da melhor idade).
No encontro, a plateia experiente acompanhou a apresentação dos alunos do programa que falaram sobre bons hábitos alimentares, cultivo de plantas sem agrotóxico e dicas que ajudam no dia-a-dia e que podem ser colocadas em prática no quintal da própria casa, independente do tamanho.
Os adolescentes também apresentaram diversos pratos elaborados com produtivos cultivados por eles mesmos numa horta orgânica, uma espécie de terreno experimental de 2.500m² de área, com a criação de minhocas, pequenos animais e várias outras culturas.
De acordo as instrutoras do programa, a pedagoga Luciana Elizei, e a engenheira agrônoma Elisângela Cendretti, o objetivo da ação foi que os jovens percebessem uma necessidade da comunidade e desenvolvessem atitudes para supri-la. “Nós somos apenas intermediárias, toda a ideia desse encontro foi pensada pelos próprios participantes. Eles percebam a necessidade desse contato mais próximo com as pessoas da melhor idade e principalmente de conversar sobre esse assunto tão importante que é a boa alimentação baseada em produtos naturais, e o melhor, que podem ser cultivados em casa”.
O PROGRAMA
O Programa, em seu terceiro ano, atende atualmente 26 adolescentes que foram selecionados com prioridade para aqueles que têm alguma relação com o campo, ou por que moram na zona rural, ou por que alguém da família exerce alguma atividade agropecuária.
Durante nove meses, os participantes são capacitados para o mercado de trabalho, com ênfase nas atividades do campo, aprendem a elaborar projetos, desenvolvem e participam de ações comunitárias e reforçam o espírito coletivo e o contato humano, trabalhando com as relações pessoa-família.
Um dos participantes, Augusto Carrupt, de 16 anos, disse que está achando o curso muito interessante, pois são apresentados vários elementos que ajudam no dia-a-dia. “Esse contato com a natureza, com a terra, que é proporcionado durante as nossas atividades, funciona como uma terapia”, disse.
0 comentários:
Postar um comentário