15/09/2011
Você já se imaginou participando da coroação de um novo rei? Ou estar sentando a mesa real, junto com a nobreza participando de um banquete? Você já foi príncipe, duque, barão ou conde por um dia? É provável que você tenha respondido não em todas essas perguntas.
Mas aqui em Queluz existe um grupo privilegiado. Por alguns momentos esse grupo foi membro da corte, nobres que se sentaram a mesa na presença de um rei.
Na manhã da quinta-feira, dia 15, os alunos do 9º ano da Escola Municipal Capitão José Carlos de Oliveira Garcez participaram de uma aula diferente: A coroação de um Rei.
A ideia surgiu durante as aulas de História, ministradas pelo professor Wilson Roberto Ferreira Raymundo. Segundo o professor os alunos estão estudando sobre o fim da nobreza e o que mudava a partir desse fim. “Mas eles não estavam entendendo o que representava esse fim”. E ficou decidido que partiriam para uma aula prática.
A partir daí o prédio da Escola virou o Palácio Real de Inverno, a sala de aula o Salão Cerimonial “Carlos Drummond de Andrade”, o professor Wilson o Grão Duque do Cerimonial da Casa Real, o aluno Pedro Teixeira Lima o Rei e seus colegas os outros membros da nobreza. Todo o protocolo de coroação foi seguido, com direito a coroa, reverências e Pai Nosso em latim!
Para a diretora da Escola, Cristina Janet Moradei Bernardes de Souza, - e convidada do banquete real - o professor Wilson está de parabéns pela iniciativa. “E assim que se faz a educação! A teoria se transformando em prática, de maneira organizada e com um propósito”, avalia a diretora.
A secretária de Educação, Maria Alice Ribeiro Costa, agora conhecida como Arquiduquesa de Belmont, acredita que os alunos passaram por uma experiência inesquecível. “Essa vai ser uma aula que eles nunca mais vão esquecer. Estão vivendo o que aprenderam durante as aulas e isso é extremamente válido”, acredita a “arquiduquesa”.
Ao final do “cerimonial” o professor o Wilson foi indagado se havia valido a pena. “Sem dúvida! Além do conhecimento proporcionado aos alunos, ver a alegria e a satisfação no rosto de cada um é o melhor reconhecimento”, finaliza o professor.
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