No sábado, dia 14, começou a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, com meta de imunizar 14,6 milhões de crianças em todo o país, que representa 95% da meta mínima exigida, dos menores de cinco anos. No município de Queluz, até ontem, dia 16, a área de Vigilância Epidemiológica havia registrado a vacinação de 643 crianças de 0 a 4 anos, que representa 71,68% da meta a ser cumprida.
As unidades dos três PSF (Programa Saúde da Família), nos bairros da Palha, Figueira e Porteira, e a “Sala de Vacina” da Unidade Mista de Saúde de Queluz, integraram, com outros 111 mil postos, a mobilização que aconteceu em todo o país, no sábado.
Além dos profissionais de saúde, voluntários também se envolveram na campanha, como a jovem Ingrid, da cidade de Cruzeiro, que colaborou com a vacinação em Queluz, brincando e pintando os rostos das crianças.
De acordo com a enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica, Dalva Machado, ainda nesta semana profissionais da saúde percorrerão a zona rural da cidade. O Bairro da União já recebeu a visita da equipe de vacinação.
A primeira fase da campanha, realizada em 12 de junho, imunizou 14 milhões de crianças. A cidade de Queluz conseguiu superar a meta do Ministério da Saúde e imunizou mais de 95% das crianças.
A VACINA
A vacina não apresenta contra-indicações. Porém, recomenda-se que as crianças que estejam com febre acima de 38º ou com alguma infecção sejam avaliadas por um médico antes de receberem as gotinhas. A vacina também não é recomendada para crianças que tenham problemas de imunodepressão (como pacientes de câncer e aids ou de outras doenças que afetem o sistema imunológico, de defesas do organismo).
A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa grave. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida por um vírus (o poliovírus) e a contaminação se dá principalmente por via oral.
FOTOS: PAULO SAMPAIO E ARQUIVO SECRETARIA DE SAÚDE
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